Bem vindos a mais um eixo cultural do movimento HIP HOP!

Musicas ,videos,história do movimento,e muito mais pra rapa

fica informada ,e baixa ai no seu pc!!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

KL JAY - DJ HUM - GRANDMASTER NEY - NUTZ E DJ KING

Uma segunda-feira fria de julho, um célebre bar na esquina mais famosa de São Paulo vê um verdadeiro panteão reúne-se ao redor de uma mesa para contar a história do DJ de hip hop no Brasil. Sentados lado a lado estavam Grandmaster Ney, precursor do hip hop nas equipes de som black dos anos 70 e 80; DJ Hum, que fez seu nome ao lado do rapper Thaíde; KL Jay, a base musical dos Racionais MCs e organizador do festival Hip Hop DJ; King, que manipula as picapes para Xis, entre outros; e Nutz, que fez seu nome ao lado do Planet Hemp.
Além de seus trabalhos originais, todos eles são veteranos na noite paulistana e tocam em várias casas noturnas, produzindo discos e se apresentando por todo o Brasil. Ou seja: não foi fácil reunir esses caras. Mas uma vez reunidos, os caras soltaram o verbo. Primeiro, KL Jay, Hum e Ney contaram sobre os primórdios e a fase da São Bento, sempre de um ponto de vista bem-humorado e saudosista. Nutz e King participaram de leve, comentando e ajudando os três se lembrarem de datas, nomes e detalhes que cresceram ouvindo falar. Depois, os dois entraram no papo de uma vez e ajudaram a contar a história de suas vidas - e do hip hop brasileiro.
Ney: Eu nasci com disco no sangue. Toda minha família, os irmãos da minha mãe, organizava bailes. Meu tio, o falecido Zé Carlos Vitrola, foi o primeiro DJ a tocar só com a vitrola, separado do resto do equipamento. Daí veio o nome dele. Era uma época em que os DJs tocavam sentados. Não tinha mixer, fone, feltro no prato pra parar o disco... Nada disso. O pessoal tocava os discos no tato. Isso no final dos anos 60, quando os bailes tavam começando a tocar as coisas mais antigas, voltando pro soul e eu comecei a procurar as coisas novas.KL Jay - Minha mãe escutava rádio AM e ouvia muito Roberto Carlos, John Lennon, trilha de novela... Mas o pessoal começou a falar de FM, de umas rádios que tocavam um tal de funk: Excelsior, Jovem Pan, Cidade, Antena 1... Meu pai tinha um radinho que pegava FM e quando ele ia trabalhar eu botava na FM e ficava ouvindo os sons, Gap Band, One Way...Hum- Quando eu mudei pra Ferraz de Vasconcelos, meu tio me falou "leva uns discos" e aos poucos eu fui vendo que essa era a diversão do pessoal, tocar discos na rua, fazer bailinhos. Comecei assim, tocando em bailinhos pra arrecadar grana pra formatura da oitava série. Todo mundo começou tocando em bailinho. Eles foram a grande escola. A gente levava os discos que tinha, não tinha essa de discos mais tocados. Eu lembro que tinha o famoso questionário: você chegava no lugar e o pessoal começava a perguntar o que você tinha. "Tem o álbum tal? O meu é de 77", "o meu é de 79".Ney - Meu tio morreu de tuberculose aos 26 anos, em 73, e antes de morrer ele falava que ia me levar pros bailes que ele tocava: Maison Suíço, SP Chic, Telefunken... Mas ele morreu antes. E depois de ele morreu, eu toquei em todos essas casas que ele falou.Hum- Era uma época em que os DJs tocavam de costas pro público, com um espelho na frente, pro pessoal ver. Mas não encarava o público.Ney - Eu comecei a manipular os discos, mas eu não fui o primeiro. O primeiro foi o Paulão, que foi preso e depois sumiu... Tem muita gente que acha que eu inventei a roda, mas ele foi o primeiro. Comecei tocando em bailinhos com o meu irmão e aos poucos fui evoluindo. E as coisas também. Costumo dizer que, dos anos 70 pra cá, tudo que aconteceu de inovador veio da música negra.KL Jay - Tudo veio da África, tudo veio do tambor.Hum- Nos anos 70, o negro brasileiro tinha dois estereótipos, o carnavalesco e o que depois começou a ser chamado de black. Foi importante porque era uma época que a gente não tinha informação e as equipes de som - como a Chic Show, a Black Mad, a Zymbabwe... -, apesar de ter um lado burocrático, eram quem deixava a gente um pouco informado sobre o que acontecia lá fora.Ney - Foi quando as coisas começaram a mudar. Apareceu o Grandmaster Flash e ele virou meu ídolo. Eu tocava tudo quando era estilo usando as bases do Flash, as referências que eu usava eram dele. E o Mister Gil, que se apresentava comigo, começou a me chamar de Grandmaster Ney, que acabou ficando. Era uma época que ainda existiam os vendedores ambulantes de disco, eu mesmo vendi disco. A gente vendia para umas equipes e outras ficavam sem. E os discos iam ficando raros.Hum- As equipes eram concorrentes e todo mundo concorria com todo mundo: o melhor DJ, o melhor dançarino, a melhor rádio. Todo mundo tinha um "escutador", pra reconhecer as músicas que os outros tocavam e pra ouvir se o equipamento de som era bom mesmo. Quando o som era bom, o tímpano voava! E ninguém se metia a ser o "escutador" do Chic Show, por causa da altura do som.Ney - A gente ia pro Rio comprar disco importado, que chegavam direto no porto. O Rio era o melhor mercado de disco de vinil do Brasil, o dobro de São Paulo. Na volta, a gente vinha apagando o rótulo.KL Jay - A fogueira das vaidades! Era o medo de informar, pra você ver!Ney - Tinha aquela história de subir na mesa e ficar rodando a cabeça pra conseguir ler o rótulo!Hum- Mas o Rio era muito organizado, até hoje ainda tem a associação de equipes de som.Ney - E a cultura dos bailes já era administrada pelos DJs: as equipes tinham o equipamento e chamavam os DJs que traziam o material. Uma organização absurda! Não tinha o que tinha em São Paulo, os DJs de lá trocavam informação, discos, "me empresta teu disco que eu vou tocar no meu baile".Hum- Esse lance da informação começou a ser quebrado na época da São Bento, quando a gente começou a ouvir aquele funk falado, que depois a gente descobriu que era o rap.KL Jay - Tinha isso da troca, na São Bento. Eu comecei lá dançando break, vendo os vídeos, Beat Street, o do Malcolm McLaren, o Chic... E essa onda começou a me levar.Ney - Eu tocava nos bailes que não permitiam que se dançasse break, rolava discriminação. Mas eu tinha ficado fissurado naquilo, roubei a fita do Beat Street da locadora, que eu tenho até hoje.Hum- O pessoal do punk, que na época tava saindo da São Bento, passou muita informação pra gente, mostrou muita coisa, The Clash... A gente era vanguarda, era uma coisa diferente dos bailes.KL Jay - É bom frisar que o que acabou com os bailes foi a mesquinharia. O Ney era o único cara do Chic Show que não tinha o pensamento dos caras.Ney - Lembro do DJ Hum com toca-discos Garrard no chão, procurando um ponto de luz pra ligar e botar os caras pra dançar break. Foi quando começou o rap em São Paulo. O Nelson Triunfo (pioneiro do break no Brasil) foi praticamente o pai de tudo.KL Jay - O esquema da dança de soul e funk era uma espécie de protesto visual, uma auto-afirmação. Mas o hip hop era mais agressivo. O DJ pegava o disco e "falava" usando as mãos: "Polícia filha da puta!", "Racismo o caralho!".Hum- Em 82 eu vim pro Centro e vi o Nelsão dançando break, os caras tipo robôzinho... Naquela mesma noite eu ia tocar em um casório. E eu pensei em levar os caras, pra dançar na quebrada. Eu morava num lugar que se eu não fizesse nada, ou os caras passavam o dia fumando maconha ou saíam metendo bala. Então eu era meio "empresário" no lugar. Catei dois neguinhos, ensinei os caras como era a dança e levei pro casamento. Foi a pior coisa que eu fiz na vida (risos). No meio da festa - isso numa sala, o sofá de um lado, a estante do outro, o retrato de Nossa Senhora num canto... -, parei o som e disse: "Agora com vocês, dois caras que eu trouxe da cidade", olha o 71 (risos), "que vão mostrar a nova dança, a dança do robôzinho!". E os caras não sabiam fazer direito e neguinho ficava se perguntando: "Que palhaçada é essa?" (risos).Ney - Fiquei com medo quando eu vi o break na abertura da novela das oito (Partido Alto, da rede Globo). Porque era só ir pra Globo pro negócio falir, foi assim com a discoteca, com o Dancin' Days. Pensei que o break ia morrer. Tanto que ficou um tempo meio sumido, meio parado...KL Jay - Rolava uma zoeira do pessoal do samba, que era mais arrumadinho e falava: "ih, lá vem aqueles caras que gostam de limpar o chão com o corpo, de fazer vuk-vuk nos discos". Mas entre os DJs, tanto de funk quanto de hip hop sempre teve um respeito mútuo.Ney - Mas eu fui interrogado na São Bento, "o que é que você tá fazendo aqui?", porque eu era da Chic Show. Mas o negócio começou a crescer tanto que foi quase mágica, logo estava em todos os lugares, tinha crescido muito. E o Luizão do Chic Show me chamou pra fazer um disco de rap, com o MC Jack e o Naldinho.Hum- Foi quando a gente descobriu que existia uma maquininha chamada mixer. A gente não sabia como os DJs faziam. "Como é que eles fazem isso?".KL Jay - A gente achava que os caras é quem produziam o som. Só depois que a gente soube que eles pegavam músicas de 10, 20, 30 atrás.Hum- Todos nós copiamos o Eazy Lee, o DJ do Kool Moe Doe, que veio para o Brasil.Ney - Foi o que quebrou a gente. A gente nunca tinha visto um DJ fazer performance até o cara fazer os scratches com os discos do Tim Maia.KL Jay - Com discos de música brasileira! Eu pirei! "Você mentiu-ti-ti-tiu!". Nossa, mano! Que mágica!Hum- Um dia, um cara me viu fazendo scratch e falou que eu tocava igual aos americanos. E me levou pra uma festa, a maior das equipes amadoras. E o cara anunciou: "Agora vamos trazer aqui o Humberto, que faz igual os americanos!" (risos). E eu fazendo a mixagem na mão, com a vitrola de madeira. E o cara: "Faz que nem os americanos, os caras tão aqui pra ver!" (risos). E neguinho achando que eu ia dançar break, jogar basquete (risos).Ney - Quando a gente tocava no interior, o Natanael (Valença, um dos fundadores da equipe Chic Show, já falecido) chegava e falava: "Faz aquelas performances!". E eu fazia os back-to-back, pintava e bordava... E quando desligava o toca-discos, ficava todo mundo ali parado , olhando pra minha cara.Hum- É difícil...E show de rap? "Com vocês, Fulano de Tal!". Podia ser quem fosse, podia estar estourado no rádio, e os caras ficavam lá, batendo o pé...KL Jay - Virava de costas!Hum- Isso quando o show era bom. Se fosse ruim, os caras tacavam coisas...Ney - Aí o Natanael sacou que tinha que preparar o povo, explicando: "Ele fica repetindo a mesma frase nos dois discos..." e aí sim o pessoal gostava. Mas da segunda vez não dava mais, não tinha mais novidade. Aí quando eu voltei a fazer interior, pensei: "Vou chamar outro DJ pra tocar comigo".Hum- Pra fazer igual os americanos... (risos)Ney - A primeira vez que a gente se apresentava era legal, mas da segunda vez o povo virava e "pô, esse negócio de novo?". Aí eu pensei em fazer algo diferente, em inovar. E convidei o Humberto pra fazer back-to-back de dois...Hum- Isso foi legal...Ney - Eu saía e o Humberto entrava, ele saía e eu entrava... E a casa veio a baixo. Mas na segunda vez, de novo, já não valia mais a pena, porque o público não gostava. Aí levamos três e a gente corria em volta da mesa! (risos) Chegou uma hora que não tinha mais o que inventar. Eu subia na mesa e mexia com o pé, que me valeu uma dor na coluna que eu tenho até hoje...Nutz - E não tinha aquela coisa de mexer o fader com a bunda?Hum- Tinha. Tinha um truque que era maior embromation, mas o pessoal gostava. O cara tirava o tênis e mexia no crossfader e a galera: "'Ó lá, o cara fez com o tênis!". (risos)Ney - O Ricardo Medrano falou que ia fazer com o pé, só que ele era deficiente físico. Aí no meio da apresentação, ele não me tira a perna mecânica pra fazer os scratches? (risos)KL Jay - E ainda mostrou a bunda depois da apresentação, com o Olympia lotado.Ney - Isso foi no segundo DMC (campeonato de DJs realizado em São Paulo entre 88 e 97). Nós três, eu, o Kléber e o Humberto, competimos nos três primeiros. O primeiro tinha só amigo da gente. Eu lembro do KL Jay ir lá na rádio que eu trabalhava e dizer que tinha um 12 polegadas do "It Takes Two", do Robbie Bass: "Eu tenho um bagulho louco pra fazer com esse som, mas eu não tenho o outro". Como não tem? Aí eu fui lá no case do Chic Show e roubei o álbum emprestado. E pedi: "Não coloca uma marca nesse disco, pelo amor de Deus!". Ele fez a performance, eu devolvi o disco e até hoje ninguém sabia disso.Hum- Houve um estudo, um aprendizado autodidata, isso no fim dos anos 80, 88, 89... A gente fazia umas audições e ficava pensando como é que os caras faziam aquilo. A gente não sabia o que era um sampler, sampleava as coisas usando fita. Até que começou o SPDJ, no Santana Samba, que foi a primeira festa feita para DJs de hip hop, direcionada para DJs.Ney - Foi a época que eu saí da Chic Show. As equipes proibiam você de falar que músicas você tocava, se você fosse funcionário. Eu toquei a primeira música do Soul II Soul no Brasil por um ano e meio, sem que ninguém soubesse o que era...KL Jay - Mas você foi o primeiro que tocou A Tribe Called Quest em São Paulo. O Luizão do Chic Show tocou o Princess of the Posse, da Queen Latifah, quando saiu sem falar pra ninguém o que era.Ney - E quando você saía da equipe, você tava morto, porque os discos, os equipamentos, os contatos... Tudo era da equipe. Fora que neguinho falava que você tinha saído porque roubava. E eu que ensinei todo mundo: Duda, Eazy Nylon, Don Black... E vi uma das pessoas que montou o Chic Show, o Natanael, ser discriminado lá dentro. Aí eu entreguei os discos e saí. Eu não tinha mais como crescer ali dentro. Foi quando eu comecei a tocar nos Jardins. E o Natanael me viu saindo e tomou coragem pra sair. Foi quando começamos a tocar direto no interior, Campinas, Sorocaba, Jundiaí... E montamos o SPDJ, que era uma festa itinerante. E depois nos instalamos no Santana Samba, nas quartas-feiras, e a comunidade abraçou. As festas especiais do mês lotavam, todo mundo queria tocar, mesmos os consagrados. Eram quatro mil pessoas espremidas num cubículo, gente pendurada no exaustor.KL Jay - Foi a época que o CD começou a se popularizar. E a maioria do pessoal abraçou o CD. Vendeu os toca-discos! Vendeu os discos! O que você via MK2 baratinho vendendo, quase dada!Nutz - Eu comecei nessa época. O pessoal falava: "Não compra MK2!". Isso em 92, 93... Antes tinha uma coisa até saudável, de ir todo o fim de semana na Truck's ver os discos que tinham chegado. Comecei fazendo som em festas, na sexta, sétima série. A equipe chamava DJ Action e eu ouvia as coisas na 105. A equipe acabou e eu conhecia a galera, o centro, a São Bento, e continuei tocando. Comecei a tocar na noite ainda menor de idade.King - Eu já acompanhava o pessoal montando som, mas só fui entrar mesmo quando vi os Racionais tocando no Tom Tom, uma casa lá em Suzano, que era onde eu morava. Fiquei só olhando o Kléber e depois comecei a seguir o cara, o Humberto, o MC Jack. Como eu morava muito longe, não peguei a São Bento no início, mas ouvia a Zymbabwe, a Black Mad... Comecei nessa época, do Santana Samba, dos shows no Projeto SP. Eu pegava trem e era uma época que eu tinha que andar com um povo, porque tinha os carecas, os white power, que davam porrada. Na época eu trabalhava no banco e conheci o Ico, que tinha um programa de rádio com o Armando Martins na Manchete, e ele vendia as fitas no banco. Foi quando eu comecei a ir nos bailes da Chic Show e ver o Eazy Nylon, o Duda, o Macarrão, o Ney... Na época eu rodava o disco na mão, pra fazer como os caras. Primeiro numa CCE de plástico, depois numa Garrard de madeira.Hum- Aí as coisas já estavam bem populares, a cultura já era mais conhecida. E a gente montava os shows sem ter informação nenhuma, sem saber como era. A gente só entendeu quando o Public Enemy tocou no Brasil, que tinha um logo, que tinha uma produção... O show do Public Enemy marcou todo mundo.King - Lembro que a Kazkata's ia sortear um mixer chorus e eu escrevi 400 cartas pra ganhar (risos). E eu fui burro, devia ter xerocado, mas não, faltei na escola a semana inteira escrevendo aquelas cartas. E quando rolou o sorteio, outro cara, que escreveu 10 cartas, foi sorteado, mas ele não já tinha ido embora. O segundo nome foi o meu e eu já fui com o RG na mão...KL Jay - Até que ficaram dois anos sem ter o DMC e eu, como todo DJ de hip hop, sabia que havia vários DJs bons e que a minha missão era revelar esses caras. Aí eu troquei uma idéia com o Xis ali no Ponto Chic: "Queria fazer um campeonato de DJs chamado Hip Hop DJ". Eu tocava no Soweto e disse que as eliminatórias podiam ser lá. Isso já em 97. Perguntei: "Vamo fazer? Eu tou com um dinheiro aqui, você pode dar alguma coisa?". Ele topou e fizemos. Foi o maior sucesso.Hum- É legal porque voltou a valorizar o DJ e o vinil. Hoje tem loja, como a Porte Ilegal, que só vende vinil.KL Jay - O mais importante é que revela muitos caras: o Cia, o próprio Nutz, o King, o Fábio Soares... E é um negócio underground. Não vai pra TV, não é divulgado como aula de DJ de drum'n'bass.Hum- Quem não conhece a cultura hip hop, descobriu o DJ pela eletrônica. Mas os DJs de eletrônica curtem hip hop. Ninguém fala do Marky tocando na Sound Factory, na Penha, em 98. Ou o Patife abrindo a pista de eletrônica na Toco.KL Jay - A música eletrônica é muito aceita na periferia.Hum- Acompanha o meu raciocínio: nos anos 80, o legal era ter uma banda de rock. Já nos 90, era axé e pagode. Agora, século 21, todo mundo quer ser DJ - tem oficina, curso, informação acessível... Mas como hoje não tem mais equipe de som, o pessoal não sabe por onde começar. Tem gente que nunca pegou num disco! E esse é um dos papéis do Hip Hop DJ. O DJ está começando a ser visto não só como um artista, mas como um artista de performance, como um skatista... Mas enquanto a eletrônica tem a mídia e os patrocínios, o hip hop não consegue nada.KL Jay - No fim a gente nem quer, porque acaba se expandindo sozinho.King - Hoje eu tou tocando só em casa de classe alta, com ingresso a 50 e 60 reais, em Maresias. Outro dia eu toquei numa festa e quem tava do meu lado era o Chiquinho Scarpa (risos). Sem noção. Ele olhou pra mim, me viu, assim, vestido todo colorido, e isso agrediu o cara. E eu comecei a rir: "Olha onde eu tou, olha quem tá ouvindo meu som".Hum- Eu sempre repito uma frase que é do KL Jay - o hip hop pode ter tudo, mas não tem grupo mais unido que os DJs.King - DJ é igual judeu (risos).KL Jay - A gente troca idéia, cumprimenta, pergunta que som o outro tá ouvindo e tá tocando. Não tem essa entre nós, mas com os outros caras... A gente tem a mente mais aberta.Nutz - Pra você ter uma idéia, eu tocava numa festa, mas me tiraram para o King assumir. Não deixei de freqüentar a festa por causa disso.KL Jay - O DJ é como um disco, redondo, gira e vê todos os lados, em 360º, igual a Terra. Ele toca para 500, 1000, 5 mil pessoas ao mesmo tempo. E conversa com as pessoas, fala usando as mãos, os discos. A gente sabe ir e voltar.

KASKATAS.....ZIMBABWE....CHIC SHOW....BLACK MAD....Mó Saudade....valeu por este momento.

LINK - CD - KSAKATAS - 10 - ANOS

http://www.4shared.com/file/37860487/28757ba2/Kaskatas_-_10_anos.html?s=1

LINK - CD - Os Maiores Susseços Da Kaskatas

http://www.4shared.com/file/56579782/c6b746a3/Os_Maiores_Susseos_Da_Kaskatas.html?s=1



ZAPP - COMPUTER LOVE


LINK - CD - COMPLETO MAIS CAPA.

http://www.4shared.com/file/44484070/4a3da0db/Computer_Love.html?s=1

terça-feira, 12 de agosto de 2008

SELEÇÃO DEDICADA AI A MAIS UMA GUERREIRA DO MOVIMENTO HIP HOP - UMA MINA 100% MISTURA FINA - SE LIGA AI MAGUIDAAAAA - TAMO JUNTO.

JEAN GRAE AND 9TH WONDER - JEANIUS



LYNK PRA BAIXAR O CD - COMPLETO - MAIS CAPA.





Spectac And 9th Wonder - Corner Of Spec And 9th


LINK DO CD - COMPLETO - MAIS CAPA.

http://www.4shared.com/file/50703635/4960c8b9/Spectac_And_9th_Wonder_-_Corner_Of_Spec_And_9th.html?s=1




Mixolgy.net-9th.Wonder.And.Buckshot-The.Formula-2008



LINK CD - COMPLETO - MAIS CAPA.

http://www.4shared.com/file/46743318/59d68709/Mixolgynet-9thWonderAndBuckshot-TheFormula-2008.html?s=1




KANYE .. WEST ..



KANYE . WEST . Graduation . 2007





LINK - CD COMPLETO - MAIS CAPA.






KANYE . WEST . THE . COLLEGE . DROPOUT . 2004


1. Intro2. We don't care3. Graduation Day4. All Falls Down (feat. Syleena Johnson)5. Work


out plan6. Spaceship (feat. GLC, Consequence)7. Jesus Walk8. Never Let Me Down (feat. Jay-


Z, J-Ivy)9. Get Em High (feat. Talib Kweli, Common)10. Work out plan11. The New Workout


Plan12. Slow Jamz (feat. Twista, Jamie Foxx)13. Breathe In Breathe Out (feat. Ludacris)14.


School Spirit15. School Spirit Skit 116. Lil Jimmy Skit18. Two Words feat. Mos Def,


Freeway19. Through the wire20. Family Bussiness21. Last Call


LINK - CD - COMPLETO.






TALIB KWELI - FOCUS (2007)


LINK - CD - COMPLETO - MAIS CAPA

http://www.4shared.com/file/34903020/2cb63d21/Talib_Kweli-Focus__2007_.html?dirPwdVerified=b5a06a6c

sábado, 9 de agosto de 2008

CLUBE DO BALANÇO - SAMBA ENCREMENTEDO - SABA ROCK

Para eles, o novo disco tem "a cara da banda"."O primeiro disco foi muito generoso."Mais do que um disco da nossa banda, era um disco que reapresentava o samba-rock para uma nova comunidade. Por isso a preocupação em ter tanto convidado e muita gente participando", explica Mattoli.Edu completa que o CD foi uma homenagem do Clube do Balanço ao movimento. "Por isso convidamos vários amigos, pra dar mais força a essa homenagem e pra essa retomada do movimento. A gente cedeu pra somar."Swing e Samba-Rock foi resultado de uma temporada de shows no Grazie a Dio!, em São Paulo, que culminou no convite para gravar. Agora, depois de muitas apresentações em outras cidades, temporadas no BlenBlen e em outras casas, chegou a hora de documentar uma nova época.


"Estamos no momento certo. Fazer um disco é ter um trabalho, amadurecer este trabalho e, quando ele chegar no ápice da sua qualidade, gravar. Estamos gravando músicas que gostamos muito, achamos pegadas que há tempos procurávamos", conta Gringo.
Ele afirma que o entrosamento também é palavra-chave neste disco. "Somos um grupo de pessoas que, definitivamente, se encontrou na hora de tocar. Podemos ter times de futebol diferentes, religiões diferentes, pensamentos diferentes, tudo diferente. Mas na hora de tocar, o entrosamento é total. É outro papo."


Para Reginaldo 16, a banda está em seu melhor momento. "Evoluímos, nos aprimoramos técnica, individual e conjuntamente. Sabendo melhor o estilo de tocar de cada um, rola uma harmonia. É um disco melhor produzido, melhor trabalhado, com mais calma e mostrando essencialmente cada um da banda. É uma auto-afirmação do que temos feito."O novo CD tem maior participação de Reginaldo, Tereza Gama e Augustinho Bocão nos vocais, e demonstra a preocupação do grupo em mostrar seu trabalho como banda, trazendo arranjos que podem ser feitos totalmente ao vivo. "Todas as músicas com metais tem trombone e trompete", explica Mattoli. Apenas uma realmente tem grande metaleira, com arranjo do famoso trombonista Bocato.


"No outro disco tivemos participação de muitos instrumentistas, vários percussionistas, dois bateristas. Neste não", diz o vocalista. "Resolvemos fazer um provão com a gente mesmo. Ver se estamos realmente aptos à música ou não, se todos temos potencial", resume Bocão. Parece que a dúvida foi respondida. O novo disco traz 14 músicas, algumas delas já conhecidas do público que freqüenta os shows. "Algumas a gente sacou que pegavam bem, como Big Mondays e tema de Cathy. E acho que uma das músicas mais legais é Batepatu, do Baiano e Novos Caetanos, que todo mundo que tem mais de 25 anos deve lembrar. Depois, descobrimos que essa música era do Orlandivo também.


Achamos o maior barato, porque no primeiro disco tivemos Palladium, e agora vamos ter esta outra autoria do Orlandivo", conta Mattoli, autor de 5 músicas no novo trabalho. Mesmo com este aspecto mais autoral, o grande conhecimento dos integrantes do Clube com relação ao ritmo, somado a composições de importantes nomes do movimento (como Erasmo Carlos, que mandou uma musica inédita especialmente para este novo disco), mantém uma das características mais marcantes da banda, e um dos motivos pelos quais se tornaram referência quando o assunto é samba-rock: o som tradicional. "Mas o fato da banda soar mais antiga não é uma coisa pensada, proposital. Soou assim, talvez pela experiência dos músicos mesmo. Se acabou ficando mais raiz é porque todo mundo ouvia e ficou assim naturalmente", explica Edu.


A aura de "big-band", que remete aos grandes bailes, também deve ter alguma responsabilidade nesta história. E gravar com tanta gente assim não é muito fácil. Mattoli explica que as músicas são super-detalhadas, têm naipes de percussão e metais muito pesquisados. "É um CD realmente trabalhoso", afirma. Mas como está sendo feito totalmente de acordo com o que os músicos pretendiam, tudo se torna mais divertido. Não temos dependência de gravadora. Fazer desta forma torna o trabalho muito mais fiel ao que queremos produzir, ao que gostamos e à maneira como achamos que deve ser. É um produto que traz a verdade de cada um de nós", diz Reginaldo. Para Gringo, isso traz o reconhecimento das pessoas. "Nós estamos fazendo o nosso caminho, e ninguém além do público vai investir nisso."


Daí o fato desse público estar crescendo e se renovando a cada apresentação. Quem não conhece o som, procura saber mais, e quem já conhecia, mas achava que esse era um tipo de música que não se fazia mais, tem uma boa surpresa ao ouvir a banda. "Ver as tiazinhas e as avós curtindo nosso som é muito bom!", diz Bocão.


Além disso, o Clube do Balanço abriu as portas para novas bandas. "Hoje, existem várias bandas de molecada fazendo samba-rock, o que é muito interessante. E não é só em São Paulo. Nesta semana mesmo eu soube de mais duas. Maravilha!", comemora Mattoli.


Para Edu, o avanço é grande e não acontece por acaso. "Antes a gente dizia que tocava samba-rock e o povo falava 'samba o quê?'. Acho que este aumento de público e da nossa influência é resultado dos nossos objetivos. O objetivo do Clube é fazer dançar, e não deixar o povo olhando pra gente. Isso acaba sendo um ponto positivo. Ao vivo, a gente prefere 100 pessoas dançando do que 1.000 olhando pra nossa cara.""E o homem que sabe dançar, fatura, né?", lembra Mattoli. "É uma maravilha! Na virada, já joga aquela conversa... Já era!", Bocão completa, com todo o bom-humor característico da diretoria e dos sócios deste Clube


LINK DO CD

http://www.4shared.com/file/35333008/50178593/Clube_do_Balano_-_Samba_Incrementado_2005_.html?s=1


Clube do Balanço - Audio do DVD - Show da TV Cultura - Especial de Fim de Ano (31 - 12 - 2007)

LINK DO CD

http://www.4shared.com/file/38193917/b0cd4aa6/Clube_do_Balano_-_Audio_do_DVD_-_Show_da_TV_Cultura_-_Especial_de_Fim_de_Ano__31_-_12_-_2007_.html?s=1

CLUBE DO BALANÇO - SAMBA ROCK

"Durante a temporada no Grazie a Dio, o Clube do Balanço experimentou mais de 60 músicas,

gravou 19 faixas, 13 foram escolhidas e, acreditem, Jorge Benjor quase ficou de fora".Em junho

de 2001, depois de mais de 1 ano no comando das domingueiras do Grazie a Dio, com a casa

lotada, o Clube do Balanço entrou nos estúdios para gravar o seu primeiro CD "Swing & Samba-

Rock", pela gravadora Regata Música e teve o objetivo de ir além somente da documentação e

criação do produto musical do Clube do Balanço. Muitas histórias e presenças especiais marcam a

gravação do primeiro disco. Em primeiro lugar, o CD que contou com Bernardo Vilhena na

direção artística e Mattoli, Tiquinho, Edu Peixe, Gringo e Ganja Man como produtores, teve uma

grande preocupação em manter a sonoridade dos tempos dos grandes bailes. "A idéia do Clube

era de resgatar esse período meio desconhecido da música brasileira, uma época em que não

existiam muitos recursos técnicos, um disco era gravado com pouco dinheiro, em poucos canais",

lembra Mattoli.Bernardo Vilhena "deixou" e o Clube partiu para a gravação: todo mundo tocando

junto, a captação sonora utilizou um sistema de microfonação diferenciado e os músicos se

renderam aos instrumentos antigos: bateria com pele de couro, piano Fender e Wurlitzer,

teclado Hammond - ao qual o Maita foi bem resistente - violão, e baixo snake. Definida a

sonoridade, veio a seleção do repertório, não poderiam ficar de fora os clássicos, o baile, grandes

nomes como Branca di Neve e Bedeu e composições próprias. O Clube não pode deixar de

lembrar da importância do técnico-empresário-produtor-consultor e afins Renato Bérgamo, que

com sua experiência nos bailes, fez parte da concepção estética do disco, de Luis Vagner

Guitarreiro, sempre presente no estúdio, e do DJ Claudio Costa.

LINK DO CD.

http://www.4shared.com/file/42592158/c795b0af/Clube_Do_Balano_-_Swing__Samba-Rock.html?s=1

SE LIGA AI - SAMBA ROCK - DA MELHÓR QUALIDADE - CLUBE DO BALANÇO - Swing e Samba Rock

Clube do Balanço

Nas palavras de Nelson Mota no programa “Sintonia Fina” da rádio Eldorado FM,poucos fizeram

tanto pelo renascimento do samba rock em São Paulo quanto Marco Mattoli, fundador do Clube

do Balanço. Seu grupo faz um trabalho de resistência cultural, e desde a sua fundação, 1999, tem

como principal mérito, ter feito renascer o samba-rock nas noites da cidade.A história musical de

Mattoli se confunde com toda essa retomada do samba-rock no circuito musical brasileiro.

Mattoli começou sua carreira fundando a banda Guanabaras, uma proposta de fazer uma música

pop, mas de raiz genuinamente brasileira. Com o sucesso da música "Correndo ao encontro dela",

conheceu o universo dos grandes bailes Black de São Paulo. Passada a fase dos Guanabaras,

gravou o CD “Balanço Bom é Coisa Rara”, já com a participação de Luiz Vagner na canção

“Segura a Nega”. Desse primeiro trabalho, nasceu a semente do Clube do Balanço, pois o disco já

contava com a participação de Edu Peixe, Gringo, Fred Prince e Tiquinho. E foi com essa

formação que o projeto foi se lapidando e deu origem ao Clube do Balanço. Samba rock, é uma

forma de dança dos bailes negros da periferia de São Paulo, que existe desde os anos 60. É uma

forma de dança que mistura samba no pé, gafieira, salsa e rock. A trilha peculiar dos bailes

mistura samba, sambalanço, jazz e Rithm & Blues de uma forma eclética só encontrada nestes

ambientes. O baile nostalgia resiste a mais de trinta anos como uma forma única de expressão

urbana do negro paulista. O Clube do Balanço no final dos anos 90 leva a tradição dos bailes para

o público classe média que num momento de redescoberta da grande música negra dos anos 60 e

70 começa a freqüentar e lotar os shows da banda. A banda lançou seu primeiro cd em 2001,

reunindo grandes nomes do samba-rock, como Erasmo Carlos, Bebeto, Marku Ribas, com uma

nova geração que revisitava estes grandes clássicos, como Paula Lima, Simoninha, Seu Jorge,

Max de Castro .Na esteira do sucesso da banda, grupos, cantores e DJs de samba rock têm hoje

espaço garantido em bares e espaços culturais .Atualmente a banda está em temporada no

Bleecker Street, em Pinheiros e se apresenta com frequência em casas noturnas de sucesso como

o Blen Blen Brasil, Urbano e Diquinta.Agora lançando seu segundo cd “Samba incrementado”, a

banda reafirma a autenticidade do samba-rock nacionalmente.

domingo, 27 de julho de 2008

PROGRAMA MANOS E MINAS - TV CULTURA


Rappin Hood


Quarta, às 19h30 - 2° exibição, sábado, à 1h
PRÓXIMO PROGRAMA - 30/7
O Manos e Minas recebe dois nomes do rap paulistano: Mamelo Sound System e Elo da Corrente. Juntos, os dois grupos lançaram em 2007 um trabalho em vinil, chamado “Boomshot Apresenta”. Você vai ver uma matéria sobre o evento Batalha de DJs, que aconteceu no CEU Perus.
Outra matéria que vai ao ar é sobre a temporada de espetáculos relacionados com a cultura hip hop, que acontece no Sesc Paulista, até agosto. O projeto foi concebido pelo grupo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e envolve cinco peças teatrais, além de uma linha do tempo que conta a história do hip hop.
ÚLTIMO PROGRAMA - 23/7
O rapper paulistano Xis participa desta edição do programa. Xis apresenta algumas músicas clássicas do seu repertório, como “Us Mano / As Mina”, “De Esquina” e “A Fuga”, e fala sobre sua controversa passagem pelo programa “Casa dos Artistas”, do SBT. Em outro bloco, a repórter Juju Denden confere um encontro de proprietários de Low Rider – carros com a suspensão e a pintura modificadas, que começam a se tornar mania entre os fãs de rap em São Paulo. Este tipo de automóvel é muito usado em clipes de rap norte-americano e seu maior atrativo para os proprietários, além do visual, é o fato do carro literalmente sair do chão por conta de seu sistema especial de suspensão.
O Manos e Minas também faz uma expedição fotográfica pelo Jardim Ângela, um dos bairros mais violentos de São Paulo. Promovida pelo Instituto Socioambiental, a expedição tem como objetivo chamar atenção da sociedade para a poluição dos mananciais da cidade e a necessidade urgente de saneamento básico na periferia paulistana.
Para fechar com chave de ouro, a cantora Negra Li concede entrevista ao escritor Ferréz, na Barraca do Saldanha, no Capão Redondo. Em pauta, a participação recente de mulheres negras no ministério brasileiro e detalhes da carreira da artista – como sua aparição no filme “Antônia” (de Tata Amaral) e a importância de seu passado como integrante do grupo de rap RZO.
Sobre o programa
Manos e Minas mostra o universo do jovem da periferia e sua diversidade cultural nos segmentos do esporte, comportamento, música, dança, artes plásticas, cinema e literatura. O programa ainda acompanha a produção atual e resgata histórias da cultura negra brasileira e internacional.
O programa é gravado no Teatro Franco Zampari, em São Paulo, e conta com a participação da platéia para discutir as reportagens que são exibidas em um telão. O conteúdo das matérias mescla notícias da mídia, lançamentos, agenda, revelações no meio artístico e perfil de artistas. Além de assuntos referentes à produção cultural da periferia, as reportagens também trazem temas relacionados ao esporte, trabalho e questões sociais.
A música também está presente em várias vertentes. Rap, funk, soul, jazz, reggae, samba e MPB, entre outras, fazem parte do repertório dos convidados da atração.
A atração conta ainda com a colaboração dos escritores Alessandro Buzo e Ferréz (morador do Capão Redondo e autor de livros como “Capão Pecado” e “Ninguém é Inocente em São Paulo"), como condutores dos quadros quinzenais “Buzão – Circular Periférico” e “Interferência”, respectivamente. “Buzão” propõe um breve roteiro cultural em um determinado bairro da periferia, sempre acessado de ônibus. “Interferência” apresenta uma entrevista conduzida por Ferréz para discutir temas de atualidade.

domingo, 20 de julho de 2008

RARIDADES DO RAP NACIONAL - THAIDE & D'J HUM - HUMILDADE E CORAGEM SÃO NOSSAS ARMAS.

ALGUMAS MUSICAS DESSA RARIDADE DO RAP NACIONAL.

COLETÂNEA HISTÓRICA DO HIP HOP NACIONAL - HIP HOP CULTURA DE RUA -JUNTO UM ARTIGO COM UM RESUMO DA HISTÓRIA DO MOVIMENTO HIP HOP!



Hip Hop Cultura de Rua ( Coletãnea Histórica !!!)

1- Corpo Fechado (Thaide & Dj Hum)2- Código 13 (Código 13)

3- Centro da Cidade (Mc Jack)4- O Credo (O Credo)5- Deus A Visão Cega (O Credo)6- Homens


Da Lei (Thaide & Dj Hum)7- Gritos Do Silêncio8- Calafrio (Melô Do Terror)9- A Minha Banana


(Mc Jack)10- Vício (Mc Jack)11- Cidade Maldita (Mc Jack)12- Loucura (Codigo 13)13- Teu


Negócio É Grana (Código 13)14- A Garota Da Casa (Código 13)


Download!!!!





A HISTÓRIA DO HIP HOP



Movimento revolucionário? Movimento social? Ou apenas um movimento juvenil? Creio que o Hip- Hop é tudo isso e muito mais. O termo Hip- Hop foi estabelecido, por volta de 1968, pelo negro Afrika Banbaataa, inspirado em duas movimentações cíclicas. A primeira delas estava na forma cíclica pela qual se transmitia a cultura dos guetos norte- americanos. A Segunda estava justamente na forma de dançar mais popular da época, ou seja, saltar(hop) movimentando os quadris(hip). Em em convite à festa. Nesta época(década de 60) proliferou- se uma grande discussão sobre direitos humanos e, nesta ordem dos fatos, os marginalizados da sociedade de Nova Iorque se articularam para fazer valer suas propostas na eliminação das suas inquietações. Assim surgiram grandes líderes negros, como Martin Luther King e Malcolm X , e grupos que lutavam pelos direitos humanos com os Panteras Negras. E esse ambiente influenciou bastante, os primeiros praticantes do Hip Hop, principalmente artistas como Isaac Hayes que faziam os habitantes do gueto dançarem que músicas que eles mesmo intitulavam de “ Raps”, a exemplo dos “Ike’s Raps” contidos nos LP’s de Hayes, que eram compostos por uma base musical dançante acompanhado de rimas faladas que seguiam o ritmo. Além disso, a mensagem contida nas letras era informática de alto teor político- social. Portanto nós temos todos elementos que deram origem ao HIP HOP:
Rap: a música, o protesto, manifesto, forma de se expressar através do Rap.
Break: a dança, expressão corporal dançante
Graffiti: arte praticada com tintas, muito praticado em,metrôs, becos, muros. Arte vista no começo como um ato de vandalismo.
DJ: a pessoa que comanda o som
MC(Mestre de Cerimônia): pessoa que canta os Raps, improvisando as músicas junto com as batidas tocadas pelo DJ.



HIP HOP NO BRASIL



No Brasil, o Hip- Hop no início da década de 80 por intermédio das equipes de baile, das revistas e dos discos vendidos na 24 de Maio( São Paulo). Os pioneiros do movimento, que iniciavam dançavam o Breack, foram Nelson Triunfo, depois Thaíde & DJ Hum, MC/DJ Jack, Os Metralhas, Racionais MC’s, Os Jabaquara Breakers, Os Gêmeos e muito outros. Eles dançavam na Rua 24 de Maio, mas foram perseguidos por lojistas e policiais, depois foram para a São Bento e lá se fixaram. Houve um período de divisão entre os breakers e os rappers, os primeiros continuaram na São Bento, os outros foram para Praça Roosevelt. O Rap, a princípio chamado de “ tagarela” , ascende e os breakers formam grupos de Rap. Em 1988 foi lançado o primeiro registro fonográfico de Rap Nacional, a coletânea “ Hip- Hop Cultura de Rua’ pela gravadora Eldorado. Desta coletânea participaram Thaíde e DJ Hum, MC/DJ Jack, Código 13 e outros grupos iniciantes. Nesse período de ascensão do Rap, a capital paulista passou a ser governada por uma prefeitura petista, o que muito auxiliou na divulgação do movimento Hip- Hop e na organização dos grupos. Por esse motivo foi criado em agosto de 89 o MH20- Movimento Hip- Hop Organizado, por iniciativa e sugestão de Milton Salles, produtor do grupo Racionais MC’s até 1995. O MH2O organizou e dividiu o movimento no Brasil, Ele definiu as posses, guangues e suas respectivas funções. Nesse trabalho de divulgação do Hip- Hop e organização de oficinas culturais para profissionalização dos novos integrantes, não podemos esquecer de citar a participação do músico de reggae Toninho Crespo. Este Trabalho teve sua continuidade no município de Diadema com o profissionalismo de Sueli Chan(membro do MNU- Movimento Negro Unificado).Outra pessoa que foi muito importante na divulgação do Hip- Hop no Brasil, foi Armando Martins com o seu programa Projeto Rap Brasil, que lançou vários grupos de Rap durante os anos em que esteve no ar.
Fonte: vários Sites sobre este movimento Hip- Hop.


Crocodilagem: traição
Entrar numas: se meter em confusão
Firmeza: tudo certo
Fita de mil grau: história muito bacana
Ganso: traidor, dedo-duro
Quebrada: bairro
Sangue-bom: camarada, boa gente
Treta: briga
Truta: amigo
Vacilo: erro, pisada na bola

1969
O DJ Kool Herc, jamaicano criado no Bronx, introduz nos EUA as disco mobiles, equipamentos móveis de som populares na Jamaica. Esse é também o ano do surgimento das gangues de break, promotoras de batalhas de dança em lugar das brigas entre rivais

1972
Kool Herc realiza a primeira block party, festa de rua que conjugaria os diferentes elementos do hip hop. No ano seguinte, Afrika Bambaataa funda a Universal Zulu Nation, base para a escolha do 20 de novembro de 1974 com dia oficial de nascimento do hip hop

1978
Fundação da Funk & Cia., a pioneira posse de break do ex-agricultor pernambucano Nelson Triunfo (ainda hoje na ativa) e de Nino Brown, entronizado por Bambaataa como King Zulu, o representante oficial brasileiro da Universal Zulu Nation

1979
O grupo norte-americano Sugar Hill Gang lança o primeiro disco de rap, com o sucesso "Rapper’s Delight". Um ano mais tarde, Miéle grava "Melô do Tagarela", versão em português que entraria para a história como o primeiro registro de um rap no país

1982
Bambaataa se populariza como artista solo e o rap de cunho social se consagra com o álbum The Message, de Grandmaster Flash and the Furious Five. As gangues de break começam a se reunir periodicamente na rua 24 de Maio, no centro de São Paulo

1983
Michael Jackson lança o álbum Thriller, fonte musical para coreografias apoiadas no moonwalk, o passo arrastado que ajudaria a popularizar o break e daria origem a concursos de dança em programas de auditório da TV brasileira como o de Barros de Alencar

1986
Public Enemy lança seu primeiro álbum, Yo! Bum Rush The Show, e se torna um dos grupos mais influentes do período. A dupla de rappers Run DMC lança o LP Raising Hell, que vende 2 milhões de cópias, um marco para a época

1988
Lançamento da coletânea Hip Hop - Cultura de Rua (selo Eldorado), primeiro vinil brasileiro de rap, com nomes como o dos pioneiros Thaíde & DJ Hum. Chega ao mercado Consciência Black, disco inaugural do selo Zimbabwe, que lançaria mais tarde Racionais MCs

1990
Inspirados no Public Enemy, entre outros, os Racionais MCs lançam o primeiro disco, Holocausto Urbano, e sacodem a periferia paulistana

1992
Snoop Doggy Dogg, gangsta-rapper californiano, estréia em The Chronic, de Dr. Dre. No ano seguinte, lança Doggstyle, um dos álbuns mais vendidos da história do rap. Gabriel, o Pensador estoura com "Tô Feliz, Matei o Presidente", com referências a Fernando Collor de Mello

1994
Tupac leva cinco tiros à queima-roupa em Nova York, mas sobrevive. O atentado é atribuído aos rappers Notorious B.I.G. e Puff Daddy. A guerra entre rappers das costas leste e oeste dos EUA culmina com o assassinato de Tupac, em 1996, e Notorius B.I.G., em 1997

1998
Lançamento de Sobrevivendo no Inferno, dos Racionais MCs, recorde de vendas do rap no Brasil, com 500 mil cópias oficiais. O rap americano vende 81 milhões de discos, superando todos os demais gêneros nos EUA no ano

1999
Fundação da Casa do Hip Hop de Diadema (SP), a primeira no gênero criada pelo poder público, em parceria com a Zulu Nation Brasil. lançamento do CD Traficando Informação, do carioca MV Bill. Lauryn Hill, ex-Fugees, recebe cinco prêmios Grammy por disco solo

2000
Eminem lança The Marshall Mathers e vende quase 2 milhões de cópias em uma semana. Mallokeragem Zona Leste (BMG), do Doctor’s MCs, é o primeiro disco de rap feito por uma multinacional no Brasil. O clipe "Isso Aqui É uma Guerra", do grupo paulistano Facção Central, é censurado

2002
Lançamento do quinto disco dos Racionais MCs, Nada Como um Dia Após o Outro Dia. O rapper paulistano Xis participa do reality show "Casa dos Artistas", no SBT. No ano seguinte, Sabotage, um dos grandes renovadores do rap nacional, é assassinado em São Paulo

2004
Expoentes do gangsta rap americano, Snoop Doggy Dogg e Ja Rule vêm ao Brasil para o megafestival "Hip Hop Manifesta". O fenômeno americano 50 Cent faz show no estádio do Pacaembu. Marcelo D2 ganha três prêmios no Video Music Brasil da MTV

*O título e o subtítulo são da clássica "Sr. Tempo Bom", de Thaíde e DJ Hum

A popularização da moda de rua, a chamada street wear, feita de roupas tão grandes quanto as letras do rap, é o aspecto mais visível do impacto do hip hop. Basta contabilizar a lista de pesos pesados que têm suas próprias grifes. Eminem é dono da Shady, 50 Cent sócio da G-Unit, e Andre 3000, do Outkast, lançou a Designs by Benjamin Andre. Eles seguem a trilha de rappers como Jay-Z, proprietário da Rocawear, e de Chuck D, do Public Enemy, que, nos anos 90, estampou o próprio nome em diversos modelos de roupa.
No Brasil, grifes como a 4P, de KL Jay e Xis, e a Ice Blue, do MC de mesmo nome, dos Racionais, ocupam seu palmo de terra no latifúndio black das Grandes Galerias, no centro de São Paulo, melhor termômetro de música, moda e comportamento jovem do país. Essa vitrine musical acomoda apenas no piso inferior 75 lojas de roupas, discos, acessórios, artigos para grafiteiros e cabeleireiros. Quase tudo em torno do universo hip hop. "Roupas largas viraram sinônimo de visual moderno", afirma o antropólogo Hermano Vianna.
Nino Brown, entretanto, dançarino das antigas, defende que a roupa não faz o monge. "Essa coisa de que tem que vestir uma roupa para ser do movimento, essa coisa da moda... Quem faz a moda é a gente", diz ele, que não se sente à vontade com as calças largas típicas dos rappers.

Considerada a primeira pesquisa acadêmica sobre rap publicada no Brasil, o livro Rap e Educação, organizado por Elaine Nunes de Andrade e lançado em 1999, apresenta textos de 14 estudiosos do assunto. Uma das autoras, a educadora Ione Jovino, mestranda pela Universidade Federal de São Carlos com o tema "Escola e Hip Hop para Alunos Negros de Ensino Médio em São Paulo", entende que o rap é cada vez mais absorvido por classes variadas, em escolas de fora da periferia. "Desenvolvi uma metodologia com a linguagem do rap para trabalhar literatura, com a finalidade de sensibilizar os professores para essa cultura", diz ela.
A diretora e coordenadora do Programa de Educação da ONG Geledés, Cidinha da Silva, vê na valorização da escola uma das grandes contribuições do hip hop para a sociedade brasileira. Segundo ela, a busca do conhecimento por parte da juventude negra é a diferença fundamental entre o hip hop brasileiro e o norte-americano. "O hip hop americano desvaloriza a universidade", afirma. "Para eles, ler é coisa de branco." Aqui, de acordo com Cidinha, isso não acontece. "É uma grande novidade essa valorização vinda da periferia", diz ela.
Referência na luta pelo direito à educação para os jovens de periferia, o rapper Preto Ghóez, morto em acidente de carro em setembro passado, defendia o diálogo entre o hip hop e o poder público. Da iniciativa do MC do grupo maranhense Clãnordestino surgiu o projeto de implantação de bibliotecas Fome de Livro na Quebrada – Preto Ghóez, já funcionando em oito capitais brasileiras.

A dança contemporânea fala, cada dia mais, a língua da rua. Companhias como a hispano-francesa Montalvo-Hervieu construíram sua boa reputação com a mistura de sotaques e dançarinos de origens variadas – entre elas, da street dance. Caminho semelhante é seguido no Brasil pela mineira SeráQuê?, do coreógrafo Rui Moreira, nome de primeira grandeza no elenco do Grupo Corpo nos anos 90.
"Comecei a dançar na rua, em rodas de break com os amigos", conta o bailarino francês Rachid Ouramdane, que posteriormente se formou pelo Centre National de la Danse. Focado na dança contemporânea, Ouramdane enverga no currículo dobradinhas com criadores de peso como a coreógrafa norte-americana Meg Stuart.
A adoção do hip hop pelo circuito tradicional de dança se expandiu no Brasil há pouco mais de dez anos com a criação da modalidade Dança de Rua em eventos como o Festival de Dança do Triângulo Mineiro e o Festival de Joinville. "Em pouco tempo ela se espalhou por todo o Brasil", afirma Fernando Narduchi, diretor da Cia. de Dança Balé de Rua, uma das mais respeitadas no segmento país afora.
Originário da cidade mineira de Uberlândia, o grupo é composto apenas por dançarinos autodidatas, formados pela escola pública das praças e calçadas. No início deste ano, apresentou-se no festival francês Suresnes Cité Danse, um dos mais ativos na aproximação da dança contemporânea com o hip hop. Para Fernando, o break está se tornando uma área de especialização na dança, com códigos tão específicos quanto os do balé clássico.

Break
A versão mais difundida afirma que o break foi uma resposta artística à enorme quantidade de soldados norte-americanos que voltavam mutilados da Guerra do Vietnã. Passos e gestos quebradiços fariam referência também à crescente robotização das linhas de montagem na indústria, que começara a gerar desemprego massivo

Para saber mais
Na locadora:
Warriors – Os Selvagens da Noite - Walter Hill, EUA, 1979
Flashdance – Em Ritmo de Embalo - Adrian Lyne, EUA, 1983
Beat Street - Stan Lathan, EUA, 1984

Na livraria:
Break Dancing - Terry Dunnahoo e Robert Sefcik, First Books, EUA, 1985
Breakdance: Hip Hop Handbook - Jairus Green, David Bramwell, Street Style, EUA, 2003

Na internet:
www.battleoftheyear.net
www.b-boys.com
www.batalhafinal.com.br

Grafite
Surge em fins dos anos 60, em Nova York, inicialmente como pichação. A disseminação de assinaturas – chamadas de tags – pelas paredes das cidades é atribuída a um americano de origem grega chamado Demetrius, conhecido pelo pseudônimo Taki 183

Para saber mais
Na locadora:
Style Wars - Tony Silver and Henry Chalfant, EUA, 1983
Through the Years of Hip Hop, Vol. 1 - Graffiti - EUA, 2001

Na livraria:
O que É Grafite? - Celso Gitahy, Brasiliense, Brasil, 1999
Graffiti World: Street Art from Five Continents - Nicholas Ganz, powerHouse, EUA, 2004
Street Logos - Tristan Manco, Thames & Hudson, Inglaterra, 2004

Na internet:
www.graffiti.org
www.at149st.com

Rap
O jamaicano Kool Herc é tido como o introdutor do conceito do rap nos EUA, a partir da transposição das disco mobiles (equipamentos de festas itinerantes) para o território americano. Afrika Bambaataa e Grandmaster Flash foram os grandes divulgadores do ritmo

Para saber mais
Na locadora:
Wild Style - Charlie Ahearn, EUA, 1982
Faça a Coisa Certa - Spike Lee, EUA, 1989
Aqui Favela, o Rap Representa - Junia Torres e Rodrigo Siqueira, Brasil, 2003
Na livraria:
Rap e Educação, Rap é Educação - Elaine Nunes de Andrade, Summus/ Selo Negro, Brasil, 1999
Ego Trip’s Book of Rap Lists - Sacha Jenkins et al, St. Martin's Press, EUA, 1999
The Vibe History of Hip Hop - Alan Light,Three Rivers Press, EUA, 1999

Na internet:
www.bocadaforte.com.br
www.realhiphop.com.br
www.planet-hiphop.com
www.lehiphop.com

Discos internacionais:
Rapper’s Delight, Sugarhill Gang, Sugarhill, 1979
Planet Rock, Afrika Bambaataa, Tommy Boy, 1982
It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back, Public Enemy, Def Jam, 1988
2Pacalypse Now, Tupac Shakur, Death Row/Interscope, 1991
Licensed to lll, Beastie Boys, Def Jam, 1986
3 Feet High and Rising, De La Soul, Tommy Boy, 1989
Quality Control, Jurassic 5, Interscope, 2000
The Marshall Mathers LP, Eminem, Interscope, 2000

Discos nacionais:
Hip Hop Cultura de Rua, Vários, Eldorado, 1988
Pergunte a Quem Entende, Thaíde e DJ Hum, Eldorado, 1989
O Som das Ruas, Vários, Chic Show, 1988
Sobrevivendo no Inferno, Racionais MCs, Cosa Nostra, 1997
Traficando Informação, MV Bill, Natasha Records, 2000
Rap é Compromisso, Sabotage, Cosa Nostra, 2001
Antigamente Quilombos, Hoje Periferia, Z’África Brasil, Paradoxx Music/Rapsoulfunk, 2002

sábado, 19 de julho de 2008

MAESTRO DO CANÃO - SABOTAGE..........!

Sabotage (Relembrando o passado) Maestro Do Canão:Sabotage,recordemos a história e o

sufoco que foino início da carreira desse Mestre do RAPque faz muita falta e sempre faráRappin

Hood:Conheci Sabotage aos 15 anos de idade no Clube da Cidade. Nós voltávamos juntos, sentido

zona sul. Até que um dia ele sumiu, deixei de vê-lo; gravei meu disco com o Posse Mente Zulu e

num show ele apareceu:- E aí negão, tá famoso. Lembra de mim?- Mas é claro que sim, mili ano,

achou que eu ia esquecer de você Sabotage? Como você tá?- Tô daquele jeito (...), puxei um 12,

tô descabelado, a mil nos movimentos e a mil nas rimas.Entregou uma fita pra mim. Cheguei em

casa e quando a ouvi percebi como ele estava cabuloso pra rimar. Guardo a fita até hoje como um

troféu: a fita de Sabotage antes dele gravar.

Depois de um tempo fui até Pirituba me encontrar com o Sandrão, o cara mal me viu e falou:-

Conheci um truta seu, é um negão que ficou rimando a noite inteira no meu ouvido. Uma rima

mais cabulosa que a outra...- Eu sei quem é. É o Sabotage.- É esse mesmo! A gente precisa

arrastar esse cara. Ele tem talento...

Colamos na 24 de maio. Lá tem até hoje um camelô que vende meias e perguntamos como a

gente encontrava o Sabotage. Ele disse pra gente ir até a avenida Águas Espraiadas, passando a

casa do norte. Ele fica ali. Fomos até lá passamos a casa do norte e perguntamos pra um cara se

conhecia o Sabotage. Ele respondeu que não. Continuamos andando e perguntando. Ninguém o

conhecia... Andamos a Águas Espraiadas pra cima e pra baixo por umas 3 horas. Até que

resolvemos entrar na casa do norte. Perguntamos se alguém conhecia o Sabotage. O cara

respondeu:- Que vocêis qué com ele?Explicamos que queríamos fazer uma parceria pra ele

cantar com a gente. O pessoal não acreditou muito e falou:- Vocês são da polícia.A chapa tava

quente pro nosso lado quando um cara falou:- Tô conhecendo esse aí da mancha no olho. Você

não é o Rappin Hood?Falei: "Sou sim. E este é o Sandrão do RZO aquele que canta o trem e tal..."
Aí as coisas acalmaram, passaram um rádio e depois de um tempo veio andando lá longe o

Sabotage, bem devagar. Falamos por que estávamos lá. Ele tirou o tênis cheio de papelotes, da

cinta dois revólveres. Colocou tudo em cima da mesa e falou:- Olha como eu tô. Tô acelerado jão,

tô desse jeito.- E se a gente levar você pra gravar? Você tá a fim?- Que pra gravar meu CD, saio

daqui agora.- Então vamos.- Só tem uma coisa: precisa falar com o Omi. Pra eu sair daqui

preciso falar com ele.Olhamos um pro outro. "Você tem que falar com o Omi? Então vamos falar

com o Omi." Chegamos lá e ele falou:- Vocês não vão deixar o moleque no veneno né? Porque

aqui o moleque tem dinheiro. Aqui ele tá bem. Vocês vão tirar ele daqui né? Quero ver, quero

ver o CD na minha mão.E o restante da história é essa que vocês conhecem...

Aproveitem e baixem com exclusividade

Uma musica não muito conhecida q o Sabotage participa:

Ronnald Rap & Sabotage - O Livro

sexta-feira, 18 de julho de 2008

RAP NACIONAL - COLEÇÃO - CDS - !


DJ Babão - Evolução Musical
Download!!!
Nega Gizza - Na Humildade

01 - Filme de Terror02 - Depressão03 - Larga o Bicho feat. Ieda Hills04 - A Verdade Que
Liberta05 - Prostituta06 - Caminhada 107 - Neném08 - Inconstante feat. MV Bill & KMilla)09 -
Brilho Perfeito10 - Caminhada 211 - Fiel Bailarino12 - Original feat. MV Bill
Download!!!
Parteum - Raciocínio Quebrado

1. A Primeira Parte
2. O Círculo ( c/ Silveira )
3. Época De Épicos ( c/ Paulo Napoli, Kamau e Rick )
4. Raciocínio Quebrado
5. Intervenção #1
6. Tudo Que Ainda Pode Ser
7. Umbutu
8. Rimas Jogadas Ao Vento ( c/ Espião )
9. Rumo
10. Intervenção #2
11. 2.27 ( c/ Paulo Napoli )
12. A Fórmula
13. O Sonho De Moriunã
14. É Sempre Rhara A Rhima ( c/ Espião )
15. Finale
Download
Rua De Baixo - Envelhecido 13 Anos

Vixi! pioneiros no Rap Underground nacional, Se você falar que é "Underground" e não gostar do
som dos caras, então cê tá mentindo, quem é "Alternativo" mesmo tem esse CD.
1. Intro - Quem É Esse Cara ?2. Aperta O REC3. Prioridades4. Fumo E Vortemo5. SKIT -
Johnny B6. Renovação ( c/ Ascendência Mista e Parteum )7. Rastro Mágico8. O Tempo9. SKIT -
Vai Cortar Cana ! ( c/ Parteum )10. Rimas Jogadas ( Remake )11. B. Boy Mathematics12. A
Firma13. SKIT - Zorack Ativado ( c/ Zorack )14. Mantenha O Foco15. Causa Nobre16. D.I.N.O.
( Instrumental )17. Pra Você18. SKIT - Negócios À Parte ( c/ Matéria Prima )19. Bicho De 10
KBÇAS ( c/ Elo Da Corrente, Ascendência Mista e Mzuri Sana )20. Não Mudou Nada ( Remix )
21. SKIT - MC's ( c/ Parteum )
Download

ESPAÇO RAP - VARIOS CDS DA COLETANIA MAIS CONHECIDA DO RAP NACIONAL!!

Coletânea Espaço Rap !!


Espaço Rap Vol 1

01 - Verão na VR - Sistema Negro02 - Agora a Casa Cai - Doctor Mc's03 - A Vingança - Face da

Morte04 - Lei da Periferia - Consciência Humana05 - Malandragem dá um Tempo - Thaíde e DJ

Hum06 - Pirituba (Versão Charme) - RZO07 - Periferia Segue Sangrando - GOG08 - Homem

na Estrada - Racionais Mc's09 - Frisurados - Guind'Art 12110 - Emanoel - Guind'Art 12111 - É o

Respeito que Prevalece - Código Fatal

http://rapidshare.com/files/9965891/Espa_o_Rap_Volume_1_www.mentesrevoltadas.t5.com.br_.rar

Espaço Rap Vol 2

01 - Fogo na Bomba - De Menos Crime02 - Click, Clack, Bang - Conexão do Morro03 - Dia de

Visita - Realidade Cruel04 - Carruagem da Morte - Face da Morte05 - África - A Firma06 -

Marcas da Adolescência - Visão de Rua07 - Malandragem dá um Tempo (Ao Vivo) - Thaíde e DJ

Hum08 - De Esquina (Ao Vivo) - Xis & Dentinho09 - Eu Sou Uma Droga (Ao Vivo) - Rap

Sensation10 - Lembranças (Ao Vivo) - Consciência Humana11 - V.E.M. (Ao Vivo) - Duck Jam e

Nação Hip Hop

http://rapidshare.com/files/10794987/Espa_o_Rap_Volume_2_www.mentesrevoltadas.t5.com.br_.rar

Espaço Rap Vol 3

01. Us Mano e as Minas - Xis02. Bomba H - Face Da Morte03. Traficando Informação - MV

Bill04. Babilônia - Império05. Corre Corre - Jigaboo06. O Caminho Das Pedras - Zona

Proibida07. Condições De Sobreviver - Detentos Do Rap08. Só Sangue Bom - Realidade Cruel09.

Brasília Periferia Parte II - GOG10. Amigo De Infância - Consciência Humana11. Vida

Suburbana - Conexão Do Morro12. Um Cara Bem Legal - RPW

http://rapidshare.com/files/10824462/Espa_o_Rap_Volume_3_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 4

1. Saudades Mil - 509-E2. É O Terror - GOG3. Tático Cinza - Face Da Morte4. Cada Um Cada

Um - Combinação Lethal5. Realidade - Jigaboo6. Canções - Conexão Do Morro7. Segue A Rima -

Xis8. Sem Fé - Expressão Ativa9. União - Charlie Brown Jr/DMC/CH/HC10. Como Vai Mano -

Cartel Central11. Contagiante - Comando DMC12. H.Aço - DMN13. Dia De Visita - Realidade

Cruel

http://rapidshare.com/files/13017840/Espa_o_Rap_-_Volume_4__www.rapbrasil.cjb.net.rar.html

Espaço Rap Vol 5

01 - Pacto - Expressão Ativa02 - Sinal da Cruz - Realidade Cruel03 - Super Billy - Conexão do

Morro04 - Essa é a Lei (Tributo a um 171) - Ndee Naldinho05 - Roleta Russa - Império Z/O06 -

Dez Anos Perdidos - Condenação Brutal07 - Dando Trabalho Pros Anjos - DJ Jamaika08 - Só

Quem é Louco - De Menos Crime09 - Julgamento - Face da Morte10 - Só Por Você - Xis11 -

Esse é o Meu Compromisso - Ultramen12 - UBC - Doctor Mc's13 - Ninguém Sabe - Thaíde e DJ

Hum

http://rapidshare.com/files/10943847/Espa_o_Rap_Volume_5_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 6

01 - Oitavo Anjo - 509-E02 - Se Tu Lutas, Tu Conquistas - SNJ03 - Aquela Mina é Firmeza -

Ndee Naldinho04 - Baseado em Fatos Reais - Detentos do Rap05 - Falando de Paz - Expressão

Ativa06 - Um Bom Lugar - Sabotage07 - Desculpa Mãe - Facção Central08 - Na Corte do Diabo

- Império Z/O09 - Suburbano - Rappin Hood10 - Cisco - DMN11 - Vivo e Velado - Cartel

Central12 - Sapo na Banca - Z'África Brasil13 - A Bússola - União Racial

http://rapidshare.com/files/11080395/Espa_o_Rap_Volume_6_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 7

01 - O Menino do Morro - Facção Central02 - Amor Sentimento Abstrato - Sombra e

Bastardo03 - Super Billy (Ao Vivo) - Conexão do Morro04 - Mile Dias - 509-E05 - Apenas + 1

(Remix) - Detentos do Rap06 - Faculdade de Mil Grau - Tribunal Mc's07 - Fuga na Z/O -

Expressão Ativa08 - Nessa Estrada (Na BR) - RZO09 - Funeral (Versão Rádio) - Cartel

Central10 - Refém da Aminésia - Realidade Cruel11 - O Assalto - Alvos da Lei12 - Dia Dia de

Ladrão - Ndee Naldinho13 - Mano Chega Aí - Z'África Brasil

http://rapidshare.com/files/11094155/Espa_o_Rap_Volume_7_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 8

01 - Na Dor de Uma Lágrima - Expressão Ativa02 - Favela Sinistra - Trilha $onora do Gueto03

- Eu Não Pedi Pra Nascer - Facção Central04 - Vai na Fé - DBS e a Quadrilha05 - O Começo do

Fim - Vírus06 - Pirituba Parte II - RZO07 - Rap é Compromisso - Sabotage08 - Som do Inferno

(Ao Vivo) - Detentos do Rap09 - Mais Cruel do Que Nunca - Realidade Cruel10 - Dez Anos

Perdidos Parte II (A Procura da Liberdade) - Condenação Brutal11 - Apocalipse 2000 - Conexão

do Morro12 - Us Heróis Não Morrem - Alvos da Lei13 - Filhos do Clarão - Combinação Lethal

http://rapidshare.com/files/11220882/Espa_o_Rap_Volume_8_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 9

01. V.L. Também Ama - Trilha $onora Do Gueto02. O Clã Da Vila - DBS e a Quadrilha03. Último

Perdão - Expressão Ativa04. Eu Não Pedi Pra Nascer - Facção Central05. Honra - Pregador

Luo06. A Sina - SNJ07. Jão - DMN08. Amor...Só De Mãe - Detentos do Rap09. Alô Polícia -

Império Z/O10. Mundo Livre - Face Da Morte11. É O Que Liga - Engajaduz12. Bem Povão -

Alvos Da Lei13. Periferia É O Lugar - Sabedoria De Vida

http://rapidshare.com/files/11237979/Espa_o_Rap_Volume_9_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 10

01 - Mun Rá - Sabotage e Instituto02 - Guerreiro, Guerreira - Helião e Negra Li03 - 1980 - Ao

Cubo04 - O Amor Venceu a Guerra - GOG05 - Us Guerreiro - Rappin Hood06 - Castelo de

Madeira - A Família07 - A Noiva do Thock - Visão de Rua08 - Dona Maria - Possemente Zulu09

- Vida Bandida - Detentos D.T.S.10 - Primeira Vista - 3D Hip Hop11 - Feito no Brasil - Face da

Morte12 - Beberrão - X 413 - Segura os B.O. - Função RHK

http://rapidshare.com/files/11253343/Espa_o_Rap_Volume_10_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Vol 11

01 - Veja - T.$. do Gueto02 - Salve-se Quem Puder - Dexter03 - Dia dos Pais - Inquérito04 -

Muito Longe Daqui - Rappin"Hood05 - Olha o Menino - Helião e Negra Li06 - Brinquedo

Assssino - A Família07 - Igreja do Sal - Sistema Racional08 - Severino - 28809 - Dona de Preto

- Emissários10 - Rasgando o Verbo - Spainy e Trutty11 - Somente os Covardes Merecem

Perder - 9M.M.

http://rapidshare.com/files/11531610/Espa_o_Rap_Volume_11_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Ao Vivo

01 - Pacto - Expressão Ativa02 - A Marcha Fúnebre Prossegue - Facção Central03 - Saída de

Emregência - DMN04 - A Idéia é Forte - Detentos do Rap05 - Super Billy - Conexão do

Morro06 - Paz Interior - RZO07 - A Vingança - Face da Morte08 - É o Terror - GOG09 - Roleta

Russa - Império Z/O10 - Vida Bandida - Rappin'Hood11 - Fogo na Bomba - De Menos Crime

http://rapidshare.com/files/11358034/Espa_o_Rap_Ao_Vivo_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap Ao Vivo Especial

01 - Naquela Sala - Ao Cubo02 - H. Aço - DMN03 - Racistas Otários - DMN04 - Babilônia -

Império Z/O05 - Alô Polícia - Império Z/O06 - O Show Deve Continuar - SNJ07 - Pensamentos

- SNJ08 - A Vingança - Face da Morte09 - Mundo Livre - Face da Morte10 - Sou Negão -

Rappin'Hood11 - Rap é o Som da Paz - Rappin'Hood12 - Vai na Fé - DBS e a Quadrilha13 - Na

Dor de Uma Lágrima - Expressão Ativa

http://rapidshare.com/files/11382101/Espa_o_Rap_Ao_Vivo_Especial_www.mentesrevoltadas.t5.com.br.rar

Espaço Rap - Série Especial Duplo

CD 1:1. Mundo Da Lua - SNJ2. Fogo Na Bomba - De Menos Crime3. Lembranças - Consciência

Humana4. A Vingança - Face Da Morte5. Só Sangue Bom - Realidade Cruel6. Eu Sou Uma Droga

- Rap Sensation7. Click Clack Bang - Conexão Do Morro8. É O Terror - GOG9. Sem Fé -

Expressão AtivaCD 2:1. Us Manos E As Minas - Xis2. Dia De Visita - Realidade Cruel3. Marcas

Da Adolescência -Visão De Rua4. Bomba H - Face Da Morte5. H.Aço - DMN6. Malandragem Dá

Um Tempo - Thaide & Dj Hum7. Brasilia Perifera Parte II - Gog8. Babilônia ( Ramix) - Império

Z/O9. A Minha Voz Está No Ar - Facção Central10. Cada Um Cada Um - Combinação Lethal

http://lix.in/5565c0

Espaço Rap: Série Especial - Vol. 2 - Duplo

CD 1:1. Caruagem da Morte - Face da Morte2. Condições de Sobreviver - Detentos do Rap3.

Viver no Guete Vichii. - Conexão do Morro4. Saudades Mil - 509 E5. Como Vai Mano - Cartel

Central6. Contagiante - Comando Dmc7. Pacto - Expressão Ativa8. Sinal da Cruz - Realidade

Cruel9. Aquela Mina é Firmeza - Ndee Naldinho10. Só Quem é Louco - Demenos Crime11. Se Tu

Lutas Tu Conquistas - SNJCD 2:1. Favela Sinistra - Trilha Sonora do Gueto2. Baseados em Fatos

Reais - Detentos do Rap3. Desculpa Mãe - Facção Central4. Cisco - Dmn5. A Bússula - União

Racial6. Nessa Estrada (Na Br) - Rzo7. O Assalto - Alvos D8. Vai na Fé - Dbs e a Quadrilha9.

Filhos do Clarão - Combinação Lethal10. Naquela Sala - Ao Cubo11. Alô Polícia - Império Escute

http://lix.in/e78b17

Espaço Rap - Festa Espaço Rap: Ao Vivo -

1. É O TESTE - CRIOLO DOIDO2. SEGURO O B.O. - FUNÇÃO RHK3. PRIMEIRA VISTA - 3D

HIP HOP4. 1980 - AO CUBO5. CASTELO DE MADEIRA - A FAMÍLIA6. MUNDO LIVRE -

FACE DA MORTE7. AMOR VENCEU A GUERRA8. BABILÔNIA9. DEPOIMENTO DE UM

VICIADO - REALIDADE CRUEL10. ESPELHO - SNJ11. FACULDADE DE 1000 GRAU -

TRIBUNAL MC´S12. LOKO - 28813. JÃO - DMN14. ENXAME - SP FUNK

http://lix.in/c04ce3

RAP NACIONAL - ESPECIAL GOSPEL!!


Especial: Rap Gospel

Mayara - O Tempo de Deus
01 - Intro (O Tempo de Deus)02 - O Tempo de Deus03 - Toda Honra04 - Iremos Triunfar05 - Pai06 - Quem será contra mim07 - Guerreiros08 - Louve09 - A fé vence a morte10 - Oração Singela11 - Julgue a si próprio12 - Traíra

Download!!!http://rapidshare.com/files/59877252/Mayara_-_O_Tempo_De_Deus.zip

Mais Rap Gospel:

Aliados De Cristo
http://rapidshare.com/files/13021264/AliadosDeCristo_www.rapbrasil.cjb.net.rar.html

Relato Bíblico - O Herdeiro
http://www.megaupload.com/pt/?d=XY8XKLU9

Dicípulos Da LuZ
http://www.mediafire.com/?cmnyvvruyqy

Balada Gospel - Versão Rap
http://www.mediafire.com/?7z2mz1z03tz

Anista - O Preço Das Decisões
http://www.mediafire.com/?7z2mz1z03tz

Mais além postarei mais!Paz!Créditos aos Mano do Rap Brasil!!!!



Contrafluxo - Missões E Planos

Putz ! nem sei o que dizer sobre esse CD mano, um dos melhores CD's de Rap "Underground" que eu tenho. Os caras já subiram no palco com o Jurassic 5. Produção do Munhoz ( do Ascendência Mista). Visitem o Myspace deles:http://www.myspace.com/contrafluxo. Esse eu recomendo mesmo.
1. Pacifistas
2. Contra Fluxo
3. Verdade
4. Nanquim ( c/ Macário Da Manada )
5. Biografia
6. Missões E Planos
7. Contenda ( c/ Munhoz )
8. 3 MC's
9. Reflexões
10. Distante Infinito
11. Trágico Ou Hilário ( c/ Geléia )
12. De Volta Pra Casa
13. Equilibrio
14. É Show
15. Symphonica DJ's "Os Reis Do Toca Discos"
16. Reflexões Remix
17. Nanquim Remix ( c/ Macário Da Manada )

Baixar
http://www.mediafire.com/?0z1xsyxmkkk

RAP NACIONAL - COLEÇÃO DE CDS CONFIRA!

DMN - H. Aço (E.P. 1999)

DMN - H. Aço1. Verdadeiro Criminoso2. H. Aço (Rádio Mix)3. H. Aço4. Mova-se (Remix 99)5. H.

Aço (Erratamix)6. H. Aço (Versão Rua)7. H. Aço (Instrumental)

Download!!!

http://rapidshare.com/files/61028341/DMN_-_H.a_o_SOLDADODORAP.BLOGSPOT.COM.rar



Sexto Sello - Tipo um Montão de Loucos (O Inicio da Saga)



Esse grupo acabou !!


http://rapidshare.com/files/25336867/Tipo_um_Mont_o_de_Loucos_-_O_In_cio_da_saga.rar.html



OtroPlano - Produto Caseiro (Rap de Brasília)
01 - Produto caseiro02 - OtroPlano03 - Vem ver de Coé (Part.Hadda)04 - Dejotazz05 - Essencia
(Part.HIgo e Benjamim - Ataque Beliz)06 - Jogo de Rua (Part.Wander) - Prod.Doxsoul07 -
Improvisaê (Prod.Alan com um L Só)08 - Inspirações (Part. HIgo)09 - Cachaça da Gota10 -
Agua na Magoa11 - Pra Ela12 - Sua História (Part.Benjamim)13 - Inveja.


Download!!!




DJ Jamaika - Utopia (Se fosse sempre assim...)
01 - Se Concelho Fosse Bom...02 - Mais Uma Chance03 - To Só Observando04 - A Noite05 -
Dando trabalhos pors Anjos06 - Do Pó Ao Pó07 - Descance Em Paz08 - Anfitrião

Download!!!


DJ Jamaika - Dub Remix

01 - A Cadeia Ou A Morte02 - Seu Maior Erro03 - Som Na Caixa04 - Ave Maria Do Morro05E
A Mãe Chora06 - Heroína07 - Guerreiros Do Agora08 - Em Nome Da Paz09 - O Fraco10 -
Vida De Merda(DJ Jamaika Dub Remix)11- 6 Homens E Um Segredo

Download!!!


Aliança 21 - Apocalipse

Verbo Pesado - O Império Contra-Ataca (1998)



Rima Forte - Amizade Não Há Limites
Download!!!






Quinto Andar - Piratão
1. Oqueéoquintoandar 2. Rap do Calote 3. Funk da Secretária 4. Melô da Propaganda 5. Pra

Falar de Amor 6. Cara de Cavalo Encontra De Leve 7. Montagem da Bandeira 8. Esse Planeta

(Velhos Bons Tempos) 9. Vive pra Servir, Serve pra Viver... 10. Melô do Piratão 11. Ritmo do

Nosso País 12. Madruga 13. A 1 Passo do Paraíso 14. Muita Falta de Anti-Profissionalismo Dub

15. $$$ 16. Melô do Vacilão 17. Contratempo 18. Meu Amor Não Me Abandone

Download!!!





Vários Sons Do Marechal

1. Bota A Mão Pra Cima
2. Cantar Com O Coração ( c/ Carlos Dafé )
3. Conhecido Assim
4. Correndo Discos
5. Esse Tipo De Freestyle Não Convence
6. Eu Não Sei Falar Disso
7. Eu Tô No Mic
8. LAB
9. Nunca
10. Onde Está A Honestidade
11. Pá Doido Pirá ( c/ Xis )
12. Qual O Nome Do MC
13. Simples Cidade
14. Som Pra Pista
15. Sua Mina Ouve Meu Rap
16. Tá Sumida
17. Televisão
18. Tem Explicação Não ( c/ Shawlin )
19. Tem Que Ser Sangue Bom
20. Vai Tomar No Cú Cabal ( c/ Gutierrez )

Baixar


Ascendência Mista - Produto Mentalfaturado

1. Intro
2. Tenta, Senta, Cansa
3. Os Pirata ( c/ Kamau )
4. Dito Pelo Não Dito
5. Dez Pras Cinco
6. Pensamento Aguçado
7. A Volta Do Bumerangue
8. Louvado Seja ( c/ Elo Da Corrente )
9. Produto Mentalfaturado
10. M.U.N.H.O.Z.
11. Ignorância
12. Paz Cabeça ( c/ Afrorude )
13. Escalação
14. Pouco Mais De Uma Hora


Xis - Fortificando A Desobediência

1. Chapa O Côco2. Pá Doido Pirá ( Parte 2 )3. Fortificando A Desobediência ( c/ Papo Record )4.
Sonho Meu ( c/ Cibelli Cavalli )5. 6... Da Manhã6. Ei Hey !7. Ablaça Quem Qué8. Pá King Riscá9.
Rolê Na 2 ( c/ Magnus 44 e Duda Da 7 )10. Foda-se ( c/ Magnus 44 )11. Tudo Por Você
Também12. Procedê E Tal13. Introdução ( Página 101 )14. 1959-2002
Baixar